Vão-me as forças para resistir
A maré contrária, e até me deixo
Ir com as ondas.
Minha alma fraqueja perante
A face truculenta da repressão.
Meu corpo estremece com a solidão,
Salivo o desgosto de rejeitar a alegria
E espero sempre a hora da partida.
Caros senhores, sorriam!
Sofrer é certeza da vida.
Chorar é a celebração do existir.
Andemos a pensar a sensação de ser, mas, contudo
Sejamos a criança que vê o que não queremos crer.
Marcos Diego Correia