sábado, 13 de junho de 2009

Vão-me as forças para resistir
A maré contrária, e até me deixo
Ir com as ondas.

Minha alma fraqueja perante
A face truculenta da repressão.

Meu corpo estremece com a solidão,
Salivo o desgosto de rejeitar a alegria
E espero sempre a hora da partida.

Caros senhores, sorriam!
Sofrer é certeza da vida.
Chorar é a celebração do existir.

Andemos a pensar a sensação de ser, mas, contudo
Sejamos a criança que vê o que não queremos crer.

Marcos Diego Correia