Vou falando rápido
Para poupar palavras.
Sem usar aspas ou travas.
Não sei do tempo, só da
Vida. Pra falar a verdade
Dessa só quero que não seja
Comprida.
Sonho todo dia com um
Dia diferente. Quando acordo
A única coisa que vejo: adivinhe?!
Ela à minha frente.
Já clamei por ti como deusa
E desabafei sobre meu pedaço
De você; dormi no seu cabelo
E respirei o meu desejo. Mas
Vamos pular o coração e falar
De fígado. Pois, esse está pedindo
Uma canção.
Castigado companheiro, cálice fiel
De alegrias, seu destino é a doença
Induzida e a enfermaria.
Marcos Diego Correia 28/12/08