sábado, 3 de outubro de 2009

As confusões do espírito estão à tona no nosso dia a dia,
Todos queremos resolvê-las,
Todos queremos contorná-las.
Até sabemos como, mas não sabemos por onde começar.
Somos todos incumbidos de missões que não queremos cumprir,
Desígnios de estranhos opressores.
A vontade fica sempre a parte de tudo,
Nossos esforços ficam sempre reconhecidos como meros brilhos da equipe.
Por onde anda a individualidade onde não há liberdade?
Os que andam a cumprir com sua própria vontade, sabem que comer no prato alheio, é lei de Deus.
A fome nos mantém obedientes ao que não queremos obedecer.
A tristeza nos mantém sorrindo para quem não queremos olhar.
Mas onde está a individualidade nessa terra sem liberdade?
Está lá, num ato de fúria, num drogado em meio a multidão,
em um louco gritando com os cachorros por silêncio.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Qual o preço da arte???


Valores, são sinônimos de liberdade ???

Um quadro de DaVinci ou de Portinari, são grandes obras de arte, isso ninguém discute. Mas o valor dado a eles é realmente necessário para uma grande obra de arte???

Um museu é o melhor lugar para se expor obras de arte???

O Estado faz sua parte ao permitir ou não o acesso por parte da população a arte em geral???
O povo precisa de arte???
A arte pode estar a favor do Estado?? Pode estar contra???
É moral usar arte na propaganda política???

sábado, 5 de setembro de 2009

DO QUE É MEU

O que é isto?
É a rotina.
Que praga!
Não.
Terror?
Não.
O que se diz?
É coisa minha!


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Retratos do meu indesejado dia de aniversário.


Uma mesa de bar, uma cerveja, nenhuma ccompania e uma vida a lamentar!
Retratos do meu indesejado dia de aniversário.

sábado, 13 de junho de 2009

Vão-me as forças para resistir
A maré contrária, e até me deixo
Ir com as ondas.

Minha alma fraqueja perante
A face truculenta da repressão.

Meu corpo estremece com a solidão,
Salivo o desgosto de rejeitar a alegria
E espero sempre a hora da partida.

Caros senhores, sorriam!
Sofrer é certeza da vida.
Chorar é a celebração do existir.

Andemos a pensar a sensação de ser, mas, contudo
Sejamos a criança que vê o que não queremos crer.

Marcos Diego Correia

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

E então se foi...

E então se foi... levou consigo toda uma encomenda
De sorrisos, uma lenda de promessas a serem cumpridas.
Veio como o verão; iluminou nossos rostos;esquentou nossas almas,
E ao partir, assim como a primavera, que vai e deixa suas flores
A murchar, deixaste as marcas de uma existência interrompida.

“... e desde então sou porque tu és, e desde então és, sou e somos,
E por amor serei, serás, seremos.”
(Pablo Neruda).

Foste... e por assim dizer, arrasou os vastos campos
Férteis de meu coração. Onde a razão esperava o outono
Nordestino para plantar paixões e colher amores.

Desde então é tensa minha vida; é amarelo meu sorriso...
“Posso escrever os versos mais tristes esta noite.”
(Pablo Neruda).

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Onde farei lembrança que a nuvem branca esqueceu?

Onde farei lembrança que a nuvem branca esqueceu?



Por tantos medos, por tão pouca inocência,
Vivo esquecendo até o lábio, que preciso para o beijo.
Isso continua a matar a sede que a ignorância
Ainda planta no cemitério que habita o meu desejo.

Mesmo assim, pobre de mim, pedaço pequeno,
Prematuro veneno que abriga a maldita lembrança da sombra.
Sempre próxima da herança, de um poderoso “heleno”
Que habita algo errado, que não finge nem penumbra.

Viverei assim? Da sombra? De loucuras?
Pensarei assim? Em trevas? Em cinzas?
Terei isso? Mesmo morta? Apenas para olhar?

Onde ficou o céu quando o olho não enxergava luz?
Onde deixo marcas em um solo sem caminhos?
Onde farei lembrança que a nuvem branca esqueceu?


(Ismael Júnior, 29/11/2006).