E então se foi... levou consigo toda uma encomenda
De sorrisos, uma lenda de promessas a serem cumpridas.
Veio como o verão; iluminou nossos rostos;esquentou nossas almas,
E ao partir, assim como a primavera, que vai e deixa suas flores
A murchar, deixaste as marcas de uma existência interrompida.
“... e desde então sou porque tu és, e desde então és, sou e somos,
E por amor serei, serás, seremos.”
(Pablo Neruda).
Foste... e por assim dizer, arrasou os vastos campos
Férteis de meu coração. Onde a razão esperava o outono
Nordestino para plantar paixões e colher amores.
Desde então é tensa minha vida; é amarelo meu sorriso...
“Posso escrever os versos mais tristes esta noite.”
(Pablo Neruda).
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Onde farei lembrança que a nuvem branca esqueceu?
Onde farei lembrança que a nuvem branca esqueceu?
Por tantos medos, por tão pouca inocência,
Vivo esquecendo até o lábio, que preciso para o beijo.
Isso continua a matar a sede que a ignorância
Ainda planta no cemitério que habita o meu desejo.
Mesmo assim, pobre de mim, pedaço pequeno,
Prematuro veneno que abriga a maldita lembrança da sombra.
Sempre próxima da herança, de um poderoso “heleno”
Que habita algo errado, que não finge nem penumbra.
Viverei assim? Da sombra? De loucuras?
Pensarei assim? Em trevas? Em cinzas?
Terei isso? Mesmo morta? Apenas para olhar?
Onde ficou o céu quando o olho não enxergava luz?
Onde deixo marcas em um solo sem caminhos?
Onde farei lembrança que a nuvem branca esqueceu?
(Ismael Júnior, 29/11/2006).
Por tantos medos, por tão pouca inocência,
Vivo esquecendo até o lábio, que preciso para o beijo.
Isso continua a matar a sede que a ignorância
Ainda planta no cemitério que habita o meu desejo.
Mesmo assim, pobre de mim, pedaço pequeno,
Prematuro veneno que abriga a maldita lembrança da sombra.
Sempre próxima da herança, de um poderoso “heleno”
Que habita algo errado, que não finge nem penumbra.
Viverei assim? Da sombra? De loucuras?
Pensarei assim? Em trevas? Em cinzas?
Terei isso? Mesmo morta? Apenas para olhar?
Onde ficou o céu quando o olho não enxergava luz?
Onde deixo marcas em um solo sem caminhos?
Onde farei lembrança que a nuvem branca esqueceu?
(Ismael Júnior, 29/11/2006).
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