Eu, tenho uma bomba em mãos
Mas não pretendo morrer sozinho
Ponho aqui a disposição
Para todos que pretendem
Seguir o meu caminho
Colocar-se diante do destino
Pronto para dar fim a este desatino.
Enfrentar sem lamúrias as atrocidades
Haverá de ser nosso compromisso
Desajuizados que somos
Não lamentarão, por fim, nosso sumiço.
Se arrependimento existe no coração
Aos olhos transmitirá seu temor
Como diabo que foge da cruz
Partirás, enfim, por caminhos que não sejam os nossos
Pois, só nós, desgraçados que somos,
Temos o direito de enxergar a luz.
Marcos Diego Correia
quarta-feira, 24 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
Antes desta infinita bruma que acolhe nossa cama
Só havia o suor de nossos corpos entrelaçados
Unicamente eterno e inviolável instante de nós dois.
Não me tenhas mal.
Onde outrora fora à casa de minha paz
Hoje me vem as chamas e o fulgor de tua inconstância.
Não facilite o caminho de meu esquecimento!
Páginas e páginas reviradas e a palavras que não falam nada
Versos e versos em estrofes construídas em lágrimas
Cantarei a minha saudade e mergulharei na vida
Com meus olhos e coração, fechados para balanço.
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