segunda-feira, 4 de agosto de 2008


"Não te amo como se fosse rosa de sal, topázioOu flecha de cravos que propagam fogo;Te amo como se amam certas coisas obscuras,Secretamente, entre a sombra e a alma.Te amo como a planta que não floresce eLeva dentro de si, oculta, a luz daquelas flores.E graças a teu amor, vive oculto em meuCorpo o apertado aroma que ascende da terra.Te amo sem saber como, nem quando, nem ondeTe amo diretamente sem problemas nem orgulho;Assim te amo porque não sei amar de outra maneira,Senão assim, deste modo, em que não sou nem és.Tão perto de tua mão sobre meu peito é minha,Tão perto que se fecham teus olhos comMeu sonho..."

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