Eu odeio o mundo moderno!
Não me entenda mal, por favor.
Não sou idoso e mal vivi minha vida
Mas do alto de minha pouca idade e breve conhecimento do mundo
Eu acredito fielmente que em tempos anteriores
O ser humano não foi tão inútil e idiota.
Todos os dias nós acordamos e pomos na cabeça
A afirmação que somos algo que não somos:
Sou pintor, e hoje farei meu trabalho
Sou cantor e hoje farei meu trabalho
Sou jornalista e hoje farei meu trabalho
Sou advogado e hoje farei meu trabalho
Sou médico e hoje farei meu trabalho...
Eu sou o nada.
Delimito-me justamente onde começa o infinito e não pretendo ir muito mais adiante!
Eu vejo pessoas fazendo coisas que não queriam fazer
Em lugares que não deveriam e não queriam estar.
Eu me sinto bem à vontade quanto ao lugar onde estou
Não pretendo nada, aliás, está aí o problema de tudo
Pretender!
A pretensão é a inimiga número um da paz de espírito
Somos todos inquietos quando pretendemos algo
Ninguém nunca está satisfeito com o que tem
Se sempre pretende algo
Eu ouço todos os dias as pretensões de pessoas que não podem pretender
Mas dão suas vidas por sempre quererem mais e mais e mais e mais...
Não me entenda mal, meu desprezo não é para todos, só para os que dizem ser algo, mas na verdade não são nada!
Cá estou eu, consciente de onde estou e de onde vou.
Lugar algum é muito melhor do que ilusão!
3 comentários:
adoreiiiiiiiiiii!!!!!!
Muito bom esse seu poema, Diego. Parabéns. João Paulo dos Santos
Rapaz, tu tá escrevendo muito mermão, q coisa!
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