quinta-feira, 8 de julho de 2010

Eu vejo assim...

...E ainda me perguntam sobre solidão quando ninguém quer amar a si mesmo;
Me perguntam sobre o desespero, quando milhões partem sem deixar vestígios de si mesmos;
Me trazem sorrisos e eu devolvo injúrias e palavões perversos;

Onde me dizem sobre dor, eu explico a arte de se apaixonar;

Querem me traduzir o que é a vida, quando eles mesmos não sabem o sabor dos ventos e o brilho das tarde em frente ao mar;

Me agradeceram quando eu vos fui sarcástico. Eu só queria me livrar deles, e assim mesmo, amam-me!

Eu tenho dó de mim mesmo quando os acompanho na vida.

A diferença na massa é vista como doença. É encarada com estranheza, mas é nela que a massa se reconhece em determinado momento.

O escárnio de muitos, é o retrato de sua própria natureza.

Onde está o sentido de querer estar só? Simples, não querer ninguém por perto é agradar-se consigo mesmo.É querer fazer de tua própria companhia a melhor que há!

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