terça-feira, 25 de novembro de 2008

Oh! Que triste esse coração meu.
Por motivo não sei, por natureza, talvez.
Vendo por uma amargura quase demolidora,
Sob pena de um demasiado fundo de desesperança.

Sendo apenas a lembrança do abominável escurecer,
Que envolve as amalgamas do pesar atrócito.
Do pensamento mórbido dissolvido no calor da lua,
Ou na frieza da escuridão. Tanta sordidez...

Vai! Vai batendo os passos a estalos abomináveis,
Mas como marca passo, arca até a ferida,
Onde no seu movimento acelera a decadência do ser,
Simplesmente por natureza viva; morta; mortiz;

Atroz; sórdido; pelos tantos meios o coração não teria
Discernimento capaz de avassalar até mesmo
O sentimento de dor; por ser maior e demonstrar,

Mesmo na solidão, a unidade não ultrapassa
A palidez da batida dolorosa que poderia passar
O corpo em que esse coração tenta a todas as noites
Estourar os limites da batida que a dor possa carregar.

(Ismael Júnior, 21/06/08).

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