quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O morbido e triste eu...

O mórbido e triste eu...

Como posso dizer ao amor
O sopro de dor que no coração carrego?
Moribundo, arrastado, nesse corpo devorador.
Marchando para a morte – o aconchego.

Não quero mais em teus olhos ver jorrar
Lágrimas que te feri; sonhos a te quebrar.
Noites acesas; o teu corpo cansar.
Enxergar algo ruim vindo me derrotar.

Aprendi quanto o teu beijo desejo.
Quanto o teu cheiro me enfeitiça.
Quanto o meu peito clama, Rainha!

Perdoe-me pelos meus erros, tão embriagados.
Perdoe-me por não dizer o que há em meu coração.
Perdoe-me por não ter expressado, de certo, a minha paixão.

( Ismael Júnior, 08/11/2005).

2 comentários:

Unknown disse...

Lindo... você como sempre escrevendo muito bem. Parabéns.!

E não podia ser formada um dupla melhor.

Uma chuva de coisa boa para ler! Adorei!

Beijão!

Larissa

Dani Brito disse...

Adorei a forma como você descreve a força e o significado do "eu..." em todo o texto.Define bem o tema.

Muito bom Junior!!Parabéns!!

Bjão!

Dani.